"O Sporting está forte mas o Benfica é o Benfica"

Em entrevista ao DN, o argentino Pablo Aimar não põe de lado a possibilidade de regressar à Luz
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Disputou muitos dérbis ao longo da sua carreira, como o Boca Juniors-River Plate e, claro, o Benfica-Sporting. Como é que um futebolista vive este tipo de jogos?

É um jogo completamente diferente de todos os outros, as emoções são muitas, a pressão ainda maior, mas é uma partida que todos os futebolistas querem jogar. Ninguém quer perder um dérbi ou um jogo contra os principais rivais. No entanto, os jogos entre clubes como Benfica e Sporting ou River Plate e Boca Juniors, por serem da mesma cidade, por lutarem pelos mesmos títulos, aumentam ainda mais as emoções de todos, desde os jogadores aos adeptos, passando pela grande mediatização dada pela comunicação social.

Um Benfica-Sporting é muito diferente de um Boca Juniors-River Plate?

São jogos que podem ser comparáveis, pois os adeptos dos clubes envolvidos vivem estes jogos com muita paixão. Talvez na Argentina se viva ainda mais, a emoção às vezes leva até os adeptos a cometer atos de loucura em Buenos Aires. Mas são dois dérbis fantásticos.

Qual o dérbi de que guarda melhores recordações da sua passagem pelo Benfica?

Foram todos emocionantes, mas talvez destaque o jogo do meu segundo ano em Lisboa [temporada 2009-2010], quando marquei um golo, penso que o 2-0 [o primeiro foi apontado por Óscar Cardozo]. Ver o estádio todo em pé foi fantástico. Ainda guardo essa memória.

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